quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Se o mundo caiir...quee eu aaprendaa a llevantar!


Os maus artistas, na arte de viver, desperdiçam a maioria das oportuniidades que a vida lhes dá, que os anos apresentam e que Deus oportuniza a todos os mortais.
Levando sua incoerênciia ao extremo, ainda choram depois, buscando justificar-se na base do "tudo sai errado pra mim, ningueém colabora com a gente, sou vítima do destino, Deus nunca me atende, até os horóscopos naão colaboram comigo."...
Tudo sai errado para miim... Errados são elles, os maus artistas na arte de viver e vencer. Nunca acertam o passo. Passam os dias dormindo. Uns eternos desafinados na sinfonia da existência. Tem voz e ouvido mas nunca acertam o tom, o compasso. Balançam o correto, poorque rasgaram a partitura da sabedoria, na orquestra do existir.
Quantas vezes, na vida, a culpa eé nossa, unicamente nossa. E não da vida, dos outros, de Deus. Por falta de humildade, custa-nos tanto admitir esta dura realiidade. Inculpar terceiiros fooii seempre oo expediiente maiis cômoodo e supeerficial. Já Piilatos fez assim, lavando as mãos para tranquilizar a conciiênciia, vinte séculos atrás...
Certo e inquestionável:há felizardos que têm mais sorte, melhor estrela, berço mais rico, ambiente mais saúdavel, chances mais fáceis ao longo e dentro de sua caminhada.
A História da humanidade, no entanto, vem pontilhada de homens vitoriosos que triunfaram, que marcaram época e se tonaram benfeitores seu e dos outros, enfrentando revezes e contratempos de toda sorte e tamanho. Pequenos, talvez, agigantaram-se na arena dos obstáculos. Lutaram, fizeram, abraçaram as oportunidades e chegaram lá em cima, no topo da escada.
Se o mundo cair, que eu aprenda a levantar.
Caem mundos, desmoronam sonhos, despetalam-se esperanças, desabam infortúnios e rolam mal-entendidos sobre nossas cabeças. Tropeçamos em pedras, suamos a fronte. Tudo isso são pedaços conjunturais do nosso estatuto de peregrinos. Tudo isso é morte e vida, lição do grão de trigo evangélico.
O nosso mundo cai frequentemente, em que pese nossa boa vontade, esforço, perseverança e desejo sincero de acertar, de construir, de não entortar, de não esmorecer. Coisas do cotidiano. No ventre do Cavalo de Tróia-vida escondem-se adversários também. O jeito é derrotá-los e não deixar-se abater. Ou então, entrar em acordo, assinar armistícios, períodos de trégua. O erro fatal é capitular, render a cidadela, dar-se por vencido.
Se mundos caíram à minha volta, se o meu mundo interno cair, lenta ou fragorosamente, que eu aprenda a levantar, que eu saiba reerguer-me, levando novas experiências a bordo. Como tanto outros fizeram. Como o próprio Cristo nos ensinou, após a derrota aparente do Calvário.

Há sempre uma noite escura
para cada amanhecer.
E, na pequena-grande aventura
de nascer, existir e morrer,
quantas lições de vida
que em vida ainda devo aprender!

O melhor amigo
é aquele que nos faz melhores do que somos.
Que nos ajuda a enfrentar as situações díficeis
e não desperdiçar as oportunidades da vida.



Livro: O Valor das Pequenas Coisas .
Roque Schneider.

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